Este blog é feito especialmente e com carinho para todas as mulheres que buscam crescimento através da leitura e meditação nas Escrituras para que possam a cada dia assemelhar-se mais e mais ao Filho Jesus Cristo e, assim, agradar e servir ao Pai.

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ana: simples mulher, grandioso Deus!

  

Havia certo homem de Ramataim, zufita, dos montes de Efraim, chamado Elcana, filho de Jeroão, neto de Eliú e bisneto de Toú, filho do efraimita Zufe.Ele tinha duas mulheres; uma se chamava Ana, e a outra Penina. Penina tinha filhos, Ana, porém, não tinha.Todos os anos esse homem subia de sua cidade a Siló para adorar e sacrificar ao Senhor dos Exércitos. Lá, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli, eram sacerdotes do Senhor. No dia em que Elcana oferecia sacrifícios, dava porções à sua mulher Penina e a todos os filhos e filhas dela. Mas a Ana dava uma porção dupla, porque a amava, mesmo que o Senhor a houvesse deixado estéril. E porque o Senhor a tinha deixado estéril, sua rival a provocava continuamente, a fim de irritá-la. Isso acontecia ano após ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, sua rival a provocava e ela chorava e não comia. Elcana, seu marido, lhe perguntava: "Ana, por que você está chorando? Por que não come? Por que está triste? Será que eu não sou melhor para você do que dez filhos? " Certa vez quando terminou de comer e beber em Siló, estando o sacerdote Eli sentado numa cadeira junto à entrada do santuário do Senhor, Ana se levantou e, com a alma amargurada, chorou muito e orou ao Senhor. E fez um voto, dizendo: "Ó Senhor dos Exércitos, se tu deres atenção à humilhação de tua serva, te lembrares de mim e não te esqueceres de tua serva, mas lhe deres um filho, então eu o dedicarei ao Senhor por todos os dias de sua vida, e o seu cabelo e a sua barba nunca serão cortados". Enquanto ela continuava a orar diante do Senhor, Eli observava sua boca. Como Ana orava silenciosamente, seus lábios se mexiam mas não se ouvia sua voz. Então Eli pensou que ela estivesse embriagada e lhe disse: "Até quando você continuará embriagada? Abandone o vinho! " Ana respondeu: "Não se trata disso, meu senhor. Sou uma mulher muito angustiada. Não bebi vinho nem bebida fermentada; eu estava derramando minha alma diante do Senhor. Não julgues tua serva uma mulher vadia; estou orando aqui até agora por causa de minha grande angústia e tristeza". Eli respondeu: "Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu". Ela disse: "Espero que sejas benevolente para com tua serva! " Então ela seguiu seu caminho, comeu, e seu rosto já não estava mais abatido. Na manhã seguinte, eles se levantaram e adoraram ao Senhor; então voltaram para casa, em Ramá. Elcana teve relações com sua mulher Ana, e o Senhor se lembrou dela. Assim Ana engravidou e, no devido tempo, deu à luz um filho. E deu-lhe o nome de Samuel, dizendo: "Eu o pedi ao Senhor". Quando no ano seguinte Elcana subiu com toda a família para oferecer o sacrifício anual ao Senhor e para cumprir o seu voto, Ana não foi e disse a seu marido: "Depois que o menino for desmamado, eu o levarei e o apresentarei ao Senhor, e ele morará ali para sempre". Disse Elcana, seu marido: "Faça o que lhe parecer melhor. Fique aqui até desmamá-lo; que o Senhor apenas confirme a palavra dele! " Então ela ficou em casa e amamentou seu filho até que o desmamou. Depois de desmamá-lo, levou o menino, ainda pequeno, à casa do Senhor, em Siló, com um novilho de três anos de idade, uma arroba de farinha e uma vasilha de couro cheia de vinho. Eles sacrificaram o novilho e levaram o menino a Eli, e ela lhe disse: "Meu senhor, juro por tua vida que eu sou a mulher que esteve aqui a teu lado, orando ao Senhor. Era este menino que eu pedia, e o Senhor concedeu-me o pedido. Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor". E ali adorou o Senhor. I Sm 1 (NVI)
   Nossa história começa com uma simples mulher, Ana, a quem Deus não dera filhos. Seu marido tinha duas mulheres de acordo com o conjunto de leis antigas (código de hamurábi) também adotado pela lei judaica que previa que um homem poderia casar-se com outra mulher caso a primeira não lhe desse filhos. Embora Deus já estivesse mostrando que este mecanismo não era o Seu ideal e não funcionava, a sociedade em questão assim vivia. Penina, a outra esposa, tornara-se sua rival e sempre que estavam juntas esta provocava Ana por não gerar filhos. A Bíblia diz que Ana era a esposa amada e que Eucana era um bom marido. Mas sua esterilidade a inquietava de tal forma que ela colocou diante de Deus seu pedido e fez um voto que consistia na completa consagração de seu filho ao Senhor.  
   O povo de Deus encontrava-se num terrível sincretismo e abandono da Palavra. Cada um fazia aquilo que melhor lhe parecia e muitos ignoravam os preceitos e mandamentos do Senhor. 
   Deus finalmente abençoa Ana e ela engravida de um menino, Samuel. Interessante perceber que todos nós, humanos, somos necessitados da intervenção de Deus em nossa história. Deus tornou a impossibilidade  em possibilidade real na vida desta mulher e o faz em tantas outras vidas no curso da história, pois é poderoso e interessado em cada detalhe. A resposta de Deus à oração desta simples mãe abençoou sua família e trouxe novo ânimo à nação desviada, já que Samuel tornou-se um grande líder, pré-anunciando a monarquia e relembrando o povo das orientações do Senhor. Esta é a história de Deus fazendo grandes coisas através das mais simples. E Ele continua agindo dessa forma, por isso não devemos desprezar aquilo que pensamos ser simples demais. Deus usa o simples para ressaltar Sua glória .
   Apesar de todos os sentimentos da maternidade envolvidos, Ana cumpre seus votos para com Deus, mostrando que sua crença no Poderoso não era brincadeira. 
   Quem bom servir ao Deus que nos ouve! Que bom servir ao Deus que é poderoso para fazer maravilhas no meio de seu povo! Que bom poder relembrar a história de uma mulher simples, considerada amaldiçoada por não gerar filhos, mas que soube em quem depositar sua confiança e a quem gritar por socorro no momento de dor! Que sejamos suas imitadoras, colocando sempre a esperança em Deus e esperando por suas respostas grandiosas! Ana: simples mulher, grandioso Deus!
   

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