Este blog é feito especialmente e com carinho para todas as mulheres que buscam crescimento através da leitura e meditação nas Escrituras para que possam a cada dia assemelhar-se mais e mais ao Filho Jesus Cristo e, assim, agradar e servir ao Pai.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Recém-Nascido 3 - Rotina

     Gosto muito de um livro intitulado "Nana Nenê" de Gary Ezzo e Robert Buckman. Eu o ganhei de minha mãe quando engravidei do meu primeiro filho. E como foi bom (obrigada, mãe)!!
     Seu objetivo é conscientizar as mães da importância da rotina na vida do bebê, pois assim, em poucas semanas, cerca de oito, seu filhote já é capaz de distinguir entre dia e noite e possivelmente estará dormindo, num intervalo de mamadas, de oito a nove horas. Funcionou perfeitamente com meu primeiro filho e está no processo com meu segundo bebê que já fica sem mamar das 22h às 5h desde a quinta semana de vida.
     Alguns abominam o método. Eu o achei muito coerente e importante (principalmente se você não tem babá nem faxineira e acumula ainda uma série de outros compromissos) e gostaria de compartilhar alguns dos diversos conselhos deste livro. Um dos autores é um pediatra muito experiente.

- Mantenha uma rotina de alimentação em intervalos de três horas (eu fiz assim: 7h, 10h, 13h, 16h, 19h, 22h e mais uma mamada de madrugada em que o bebê acordará sozinho, nos demais horários acorde-o se estiver dormindo e mantenha-o acordado até que o período de amamentação termine).
- Siga a rotina: amamentação + tempo acordado + tempo dormindo (nos primeiros dias de vida é impossível o tempo acordado, mas assim que o bebê começar a ficar mais desperto, inclua este tempo). Amamentação + tempo acordado = 1h30 e tempo dormindo = 1h30.
- Se em oito semanas seu filhote anida estiver fazendo a mamada da madrugada tente ir esticando o horário em que ele mama.. Ex: se ele acorda todo dia às 5h, experimente fazê-lo esperar até às 5h30, quando você perceber que ele já se habitou ao novo horário, experimente chegar até às 6h, e assim vai, até chegar no horário em que você deseja que ele desperte todos os dias. Um pouco de choro é normal para fazê-lo esperar a hora, já que ele vai querer mamar por força do hábito (o relógio biológico é incrível). Uns 15-20 minutos de choro não vão desidratá-lo, nem matá-lo, ele não ficará psicótico quando adulto, sequer vai lembrar dessas noites e, acredite, aconteceu comigo e com outras amigas que agiram assim, em algumas noites isso passa e você terá um bebê dormindo a noite toda e uma mãe mais disposta e feliz para cuidar dele!

     Os autores dão ainda muitas outras dicas, como tipos de choro, desenvolvimento do bebê, criando gêmeos, leite materno X leite artificial, uso da chupeta, do berço, cercadinho, morte súbita, fraldas, vacinação....
     Eu li e recomendo! Se você seguiu algum tipo de rotina que deu certo, seja por instinto ou por alguma leitura, compartilhe conosco. Peço isso porque tenho visto muitas mulheres completamente estressadas com crianças maiores de um ano que ainda não dormem a noite. Estes dias soube de um pediatra que virou papai e compartilhou que tudo o que ele estudou na faculdade sobre a livre demanda é muito lindo, perfeito, porém na prática nenhuma mãe aguenta oferecer o peito cada vez que o bebê chora, pois ela não conseguiria fazer absolutamente mais nada e que a rotina era o melhor caminho para uma mãe mais tranquila. Foi irônico ao dizer que acredita que o autor da livre demanda era um homem! Rs...
     À todas as mães um sono tranquilo!!!!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Recém-Nascido 2 - Amamentação

     Sabe aquela cena de uma mãe cantando para o seu bebê enquanto ele mama em seu peito bem quietinho e por quase uma hora??? Pois bem, esse filme nunca passou aqui em casa. Assim que meu filho nasceu e foi trazido até mim coloquei-o para mamar. Levou uma semana para que conseguisse encaixar a boca no mamilo e, quando conseguiu, até sangue saiu de tão machucados e fissurados que estavam meus mamilos. Na altura de seu primeiro mês comecei a pensar que não tinha produção de leite suficiente por causa de sua inquietação ao peito, o fato de não conseguir tirar uma gota sequer de leite, seja manualmente ou na bombinha e também porque ao fazer a complementação com leite artificial ele mamava tudo e caía num soninho profundo. Além de que nunca ficou mais que dez minutos em cada seio. Conclusão óbvia: acabou meu leite! Qual não foi minha surpresa quando o médico insistiu que eu parasse a complementação e deixasse-o mamar apenas no peito por um mês para fazermos um teste. Neste mês ele chorou, esgoelou, esperneou! Mas ganhou o peso adequado, o que significava que o meu leite satisfazia suas necessidades. Continuei com o peito (e com muita paciência) por conhecer seus benefícios e saber que era o melhor alimento que poderia oferecer a ele e que ainda o protegeria. Amamentei até seus nove meses e meio e parei apenas porque estava esperando outro bebê. Tudo se normalizou em poucos meses e, ao final, concluí que toda aquela inquietação ao peito era resultado da imaturidade do sistema digestivo.
     Amamentação é um momento maravilhoso entre mãe e bebê, mas é um grande aprendizado para ambos e pode ser bem difícil até "engrenar". Sei porque sofri na pele, mas olhando para trás a satisfação é muito grande pela perseverança: é saúde para o bebê, vale a pena!
   Se por alguma razão você NÃO puder amamentar, não sofra com isso, você não é uma mãe ruim! Acontece, sim, com algumas mulheres e nem por isso seus filhos serão menos inteligentes ou felizes por isso. Curta ao máximo o SEU processo de amamentação e cuidados com seu bebezinho. Tudo passa muito depressa e saudades com certeza virão!

Profissão de Mãe


Ser mãe: minha profissão


Minha carreira exige muito de mim. Tenho grandes responsabilidades e sou rigidamente cobrada por cada uma delas. Mal o dia amanheceu e já estou trabalhando. Não tenho direito a férias ou feriados. Alguns resultados são a longo prazo e nem sei se estarei viva para colhê-los. Houve momentos em que não dormi mais que duas horas por noite, pois estava engajada, e durante o dia não pude fazer as unhas ou ler um livro, porque não me sobrou tempo. 

Diferente de algumas profissões a que escolhi é exaustiva. Porém, estou sempre sorrindo, sinto que a cada dia minha vida ganha a plena realização que foi destinada a ter. Não sei se das minhas gargalhadas brota o suor ou se do suor surgem minhas gargalhadas, pois no meu ambiente de trabalho tem festa a toda hora. Desde o momento em que optei por essa vida percebo quanta força possuo, pois sou testada até meu limite e além dele. Uso essa força que descobri para não murmurar ou gritar ou brigar e, assim fazendo, vejo que a ganho em dobro. 
A minha carreira é a melhor do mundo. Me faz feliz, realizada, me trás ocupação e sentido para toda a vida. De alguma maneira me salva. Me trás esperança todos os dias e muito otimismo: mesmo que outros desistam, eu acredito! Me faz conhecer melhor a Deus, entender seu amor sem igual. E, sim, me leva a adorá-lo e admirá-lo ainda mais! A carreira que escolhi me mostra Seus milagres em todo tempo.
Retorno financeiro? É, essa carreira não tem! Mas quer salário melhor que a alegria de ver o desenvolvimento de seus filhos? De ensiná-los e educá-los pessoalmente? De deixar bons cidadãos para a sociedade? De sorrir o tempo inteiro? De se sentir plena, respeitada e valorizada ainda que a sociedade recrimine sua escolha? De revivenciar a infância? De rejuvenescer? De aprender a se importar? De fazer pesquisas exclusivas de gastronomia, puericultura, biologia, medicina, astronomia, pedagogia, moda, administração, logística, educação física... ??? De aprender a fazer muitas coisas ao mesmo tempo e se tornar muito mais produtiva? De dar adeus a ociosidade? De lembrar das histórias bíblicas com muito mais detalhes? De deixar um legado na terra? Se mencionasse todos os benefícios inclusos aqui ninguém leria esta nota. 
Outras profissões são excelentes! Mas queria dizer a todos quantos lerem este texto que a minha profissão é a melhor do mundo! E que eu vou continuar nesta carreira, esperando que Deus edifique a minha casa. Garantia total do sucesso? Não tenho. Meus filhos serão adultos e farão suas próprias escolhas. Mas quero poder olhar para trás com a consciência de que, na minha profissão, eu dei o melhor de mim: a minha própria vida!

Recém-Nascido 1 - Cólicas

     Geralmente as cólicas aparecem num mesmo horário e se caracterizam por choro intenso acompanhado de contrações da barriga e perninhas do bebê. Os médicos dizem que não há muito o que fazer já que a causa é uma imaturidade temporária do sistema digestivo que se normaliza entre o terceiro e quarto mês da criança. Meu primeiro filho chorava intensamente das 19h às 22h todos os dias. Tentei massagens, banho quente, funchicória e até medicação orientada pelo pediatra. Nada funcionou! De repente, na altura de seu terceiro mês, tudo mudou. Da noite para o dia não houve mais cólicas. É necessário, sim, observar a dieta da mãe, ter calma, paciência e o colinho quente e gostoso do papai para aliviar um pouco a mãe e o bebê!

Dicas

Estrias:
Para prevenir seu aparecimento é essencial uma boa hidratação da pele. Passar um óleo pela manhã na região das coxas, quadris, barriga e seios (com exceção dos mamilos) e um hidratante pela noite auxiliará neste processo preventivo. Usei dois cremes específicos que indico como o "Payot Maternité" e o "Luciara" da Bayer, ambos excelentes, porém seu ginecologista pode indicar o creme ideal para você.

Enjôos:
Durante os primeiros quatro meses não houve solução para os meus enjôos, acredite, tentei de tudo e passei muito mal. Porém o que geralmente se recomenda é a ingestão de alimentos saudáveis (frutas, legumes, integrais...) em intervalos de três horas para que o estômago não fique vazio. Algumas mulheres relatam melhoras com a ingestão de frutas cítricas, porém o problema é agravado naquelas com histórico de doenças estomacais.

Exames

     Quando a mulher pretende engravidar, muito provavelmente seu ginecologista exigirá exames de sangue e clínicos para avaliar e eliminar prováveis doenças que afetariam sua gestação como hipertensão e diabetes e alguns outros que detectariam HIV e sífilis, o chamado teste sorológico.
     No primeiro trimestre de gravidez haverá um ultrassom transvaginal que dirá quantos bebês estão sendo formados. Depois deste, mais um ultrassom é feito para verificar se o bebê terá malformações e outras doenças, como síndrome de Down.
     No segundo trimestre o ultrassom morfológico também é pedido para avaliar a malformação dos membros e órgãos e também já é possível distinguir o sexo do bebê.
     No terceiro trimestre, mais especificamente depois da trigésima semana, outro ultrassom é feito para observar o crescimento do bebê e seus sinais vitais bem como sua posição prevendo o tipo de parto mais indicado. Este é um dos mais emocionantes já que é o último ultrassom antes da mãe ver o rostinho de seu filho pessoalmente!
     Estes são os prováveis exames de uma gestação normal e saudável. Cada médico deve avaliar quantos e quais exames devem ser pedidos. Tive duas gestações normais e, na última, já fazia parte da rotina médica o teste de curva glicêmica para casos em que a paciente estava no limite da normalidade no teste glicêmico.
     O acompanhamento médico é muito importante. Não deixe de conversar com seu médico sobre estes exames e curta muito, mamãe!