Este blog é feito especialmente e com carinho para todas as mulheres que buscam crescimento através da leitura e meditação nas Escrituras para que possam a cada dia assemelhar-se mais e mais ao Filho Jesus Cristo e, assim, agradar e servir ao Pai.

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sábado, 21 de maio de 2011

Propósito de Consumir ou Consumir com Propósito – Jairo Moreira


“… como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo.”
Popularmente se diz que quando os olhos não vêem o coração não deseja. Porém, para os que estão procurando crescer na graça do Senhor a verdade é que ao invés dos olhos o coração necessita de ser protegido e treinado para reagir adequadamente diante de enxurrada de produtos que inevitavelmente desfilam de maneira apelativa diante de nós todos os dias. O fato é que compramos muito com o coração. Na hora de adquirir tendemos a ser movidos mais pelo desejo e nem tanto pela necessidade.
Não necessitamos de tudo que desejamos e não desejamos tudo que necessitamos. Muito embora Deus possa nos dar além do que pedimos ou pensamos, Ele se comprometeu em suprir cada uma das nossas necessidades (Fp. 4. 19). Quando aos desejos eles são bons na medida em que sejam promovidos pelo Senhor em nós (Fp. 2.13). A propaganda continuará a ser a alma de muitos negócios, pelo fato de os negócios serem, a alma de muitos negociantes. Essa é a essência de suas vidas. É acertado considerar, que a maneira como lidamos com as coisas que adquirimos ou desejamos adquirir, revela muito dos verdadeiros valores que direcionam nossa vida.
Muito além da mera pechincha, ou simples prazer de possuir ou consumir, os cristãos devem praticar a sabedoria em um ambiente fascinado pelo consumo. Para nós, mais do que comprar “bem” é imperativo comprar com um propósito nobre. Compro por querer ou poder comprar, ou por ter um razoável motivo para isso? Na verdade quero enfatizar esse aspecto de autonomia que o cristão doce exercer ao escolher um produto em função da razão pela qual o adquire. Os profissionais que cada vez mais associam venda e divertimentos querem nos convencer de que comprar é uma grande brincadeira. O fato é que comprar é uma questão bastante séria. Nesse ato estão envolvido valores, motivações, prioridades de escolha e decisões. Ao comprarmos podemos estar negociando preciosidades cuja moeda do mercado não paga.
Como bem disse John White: “Se perguntasse sobre o tipo de pessoa que tipifica o século vinte, penso que a mente de muitos voaria para os astronautas. Mas a pessoa que expressa o espírito de nossa época é, mais que qualquer outro, não o astronauta, mas o vendedor. Todos os dias temos de lidar com as demandas impostas pelos chamados “sinais externos de poder ou status”. Isso geralmente envolve possuir coisas determinadas, de determinadas marcas e modelos, adquiridas em lugares determinados, por um custo indeterminado. Quase que com completa certeza eu diria que a maioria dos leitores desse artigo possui mais do que necessita e menos do que deseja. Nós somos por natureza pessoas insatisfeitas e estamos cercados por sistemas que usam essa realidade de uma forma muitas vezes bastante nociva. Os santos no mundo não estão isentos dessa pressão, mas por outro lado têm à mão instrumentos e oportunidades para reagirem não só protegendo-se, mas ditando um estilo que pode revolucionar o Comportamento dos que estão à sua volta acordando-os do tropeçar da vaidade.
Sem falso petismo é razoável reconhecer que há muitos cristãos sufocados pelo consumismo desenfreado. Não fomos chamados a fazer um voto de pobreza ou de prosperidade quando nos convertemos, mas pelo contrário todos fomos convocados para o voto de boa mordomia. É essa maturidade que Deus nos capacita a estarmos contentes em toda e qualquer situação (Fp. 4./11) e a sermos fiéis administradores dos recursos que nos chegam às mãos. Deus não deseja que sejamos pessoas medíocres ou investidores irresponsáveis das oportunidades que Ele nos tem dado. A questão é com que motivações buscam abundância em aquisições. Salomão foi um grande empreendedor que entendeu que muitas conquistas foram como correr atrás do vento. Você poderá argumentar que aproveitará todas as oportunidades que tiver para ganhar cada vez mais, para poder comprar cada vez mais. É  necessário no entanto perceber se o lucro e abundância por um lado, não estão determinando prejuízo e falta por outro.
Busque seu ganho em função das oportunidades e provisão vindas de Deus. Defina seus gastos relacionando-os com os propósitos que o Senhor tem estabelecido para a vida e de sua família. Lembre-se que os recursos que chegam até você não são financiamentos dos seus caprichos e sim para a realização dos planos de Deus em sua vida e por meio dela (“não desvie a verba). Saiba definir prioridades para as aquisições, considerando o valor real das coisas e não o valor atribuído (uma sandália de borracha sempre será uma sandália, não importando quão famoso é o pé que a usa.) Use seu crédito, talão de cheques, cartão etc… A seu favor e não contra você. Ridicularize a propaganda ridícula que pretenda fisga-lo com mentiras (dê gargalhada diante do televisor). Invista na aquisição de sabedoria e edificação (Pv. 4. 5-8). Abomine o desperdício e administre as sobras abençoando a outros.
Você sobreviverá ou sucumbirá diante da próxima campanha publicitária do seu produto preferido? Que tipo de consumidor é você? Você nunca terá dinheiro para comprar tudo que deseja. Se tiver dinheiro lhe faltará tempo para adquirir. Se ainda assim tiver dinheiro e tempo não terá como usar todas as coisas e delas aproveitar. Se tiver tempo, dinheiro e como usar tudo que comprar, por certo não terá a satisfação que espera na abundância das coisas que possui. Caso chegue a se satisfazer com tudo isso, estará se contentando com muito pouco, pois que a vida em Cristo é muito mais que a vaidade humana.
Escrito por Jairo Moreira

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Débora

     Dia 17 de maio nos reunimos novamente para estudar sobre Débora. Mais uma mulher deixando seu legado na história e fazendo a diferença com a benção de Deus. Podemos encontrar maiores detalhes em Juízes 4 (recomendamos a leitura do texto bíblico primeiramente). 

©       Quem foi?
     Débora foi mulher, juíza, profetisa, esposa de Lapidote. Sua influência se estendia por todo o povo de Israel, uma vez que era procurada para decidir suas questões. 
     Viveu numa época em que as palavras e orientações de Deus foram esquecidas e cada um fazia o que achava certo aos seus próprios olhos, sem parâmetros, desregradamente. O povo de Deus vivia as amargas consequências de sua desobediência (Juízes 2), pois havia deixado a idolatria e a imoralidade penetrar em seu meio através da influência dos povos inimigos que viviam entre eles. Entraram num ciclo de guerra-clamor a Deus-paz-guerra-clamor a Deus-paz. Em momentos de tormenta militar, clamavam por socorro ao Deus de seus antepassados, mas em tempos de paz íam-se esquecendo pouco a pouco dos feitos de Deus. Uma completa bagunça autoinfligida. Até mesmo os juízes que Deus levantou pecaram e viveram em desacordo com as orientações de Deus.  
     Débora está inserida neste contexto. Mas ela era fiel, corajosa e sábia e o Senhor a levanta num tempo em que os homens deixaram de cumprir seus papéis (Jz 4.8 e 5.7): estes deveriam liderar como também ir à guerra. Mas havia esta lacuna na liderança.

©       O que fez?
     Como já citado, ela liderava Israel. Na história consta que esta convenceu Baraque a lutar contra o rei Jabim, especialmente contra o comandante de seu exército, Sísera, que contava com uma potência militar e uma coligação poderosa: muitos soldados e novecentos carros de ferro à sua disposição. Este reinado oprimia o povo de Deus, até Débora se levantar e conclamar Baraque para a batalha. Mas Baraque foi, como outros de seu tempo, um líder fraco e respondeu que só lutaria se Débora estivesse com ele. Embora uma das funções do profeta daquele tempo seria lutar em guerras, ela era uma mulher e supomos que estava desobrigada dessa atividade. Logo notamos sua coragem, pois Débora foi à guerra com Baraque e disse a ele que, por causa de sua covardia, a honra não seria dele, mas de uma mulher (no caso Jael que, também, muito ousada deu cabo à vida do comandante Sísera).

©       Quais lições podemos aprender?
     Por causa da fraqueza dos homens, Deus levanta esta mulher, pois Ele usa a quem quer para cumprir seus propósitos. Juízes não é um livro normativo para a questão da liderança feminina uma vez que era uma época sem lei, cada um fazia o que bem entendia. Existiram outras profetisas, mas não era comum em vista da sociedade patriarcal e predominância masculina. 
     Débora foi uma mulher de fé, pois creu na vitória prenunciada por Deus mesmo em vista de um exército mais poderoso que o seu e foi à batalha mesmo não sendo sua obrigação. 
   Acima de tudo, conhecemos mais a respeito de Deus, que faz grandes coisas mesmo em situações aparentemente impossíveis aos olhos humanos. Pois, pelo Seu poder, humilha, nós, homens, e vence uma guerra considerada invencível do ponto de vista militar e bélico. Precisamos apenas de fé, coragem e, a palavra-chave, DISPONIBILIDADE. E ele, friso, pelo Seu poder, efetua a obra. Aceite os desafios de Deus para você tendo em vista o seu papel, como mulher, na Bíblia e o objetivo para o qual foi criada e o mais está nas mãos de Deus. A obra será realizada, pois quem nos dirige é o Seu autor!

  Participe conosco da MFP todas às terças!!!! Será uma grande benção para nós e para você!!!!

sábado, 14 de maio de 2011

Raquel

     Dia 15 de março a Fran compartilhou conosco um pouco da história de Raquel. Acompanhe abaixo o que se encontra em Gênesis 29 e se estende até o capítulo 35 e reflita através das observações:

©       Quem foi?
     Filha de Labão e Milca, Raquel foi pastora de ovelhas e foi dada como esposa a Jacó, de quem também era prima, em troca de quatorze anos de serviço prestados ao seu pai. Tinha uma irmã chamada Lia que também foi esposa de Jacó. Labão prometeu dar a Jacó sua filha Raquel em troca de sete anos de trabalho, e ao final dos anos, Lia foi dada em lugar de Raquel. Enganado, Jacó aceitou trabalhar mais sete anos por ela, que se tornou a sua esposa amada e morreu durante o parto de seu segundo filho.

©       O que fez?
     Raquel não dava filhos a Jacó ao passo que Lia era fértil. Raquel teve tanto ciúme da irmã que entregou sua serva Bila ao marido para que pudesse gerar descendência por meio dela.
     Tempos depois, Deus a favoreceu e Raquel teve ainda dois filhos com Jacó: José e Benjamim.
     Mais tarde, antes de seu marido voltar para sua terra levando toda a família, Raquel rouba os ídolos de seu pai e o engana não o deixando saber que estavam com ela.

©       Quais lições podemos aprender?
     Esta história nos ensina sobre a graça de Deus. Apesar da mentira, do ciúme e da inveja, Deus abençoa Raquel com filhos. Sua rivalidade com Lia começa com o erro da poligamia, que não era o ideal de Deus, e se estende ao coração de Raquel, pois esta sabia da importância cultural de gerar descendência, porém decide dar um "jeitinho" na situação em lugar de esperar em Deus e cede à competitividade. Novamente, e esta lição permeou todas as histórias estudadas até aqui, Deus demonstra sua fidelidade, pois através dos doze filhos de Jacó se estabeleceram as doze tribos de Israel. 
     Esperar em Deus e confiar em suas respostas aos nossos pedidos é o caminho para uma vida de fé e dependência. E não importa o que aconteça ao nosso redor - quais escolhas as pessoas têm feito e o que podem possuir -  nosso alvo é a vontade de Deus e rivalidade e competição atraem problemas para nós mesmas.

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

A mulher de Potifar

     No dia 22 de março, a Silmara esteve entre nós trazendo grandes desafios de alguns versículos de Gêsensis 39 que narram a história da mulher de Potifar. Acompanhe abaixo:

©       Quem foi?
Primeiro, Potifar era um egípcio, oficial do faraó e capitão da guarda. Sua história se cruza com a de José no momento em que ele o compra dos ismaelitas. Estes já o tinham adquirido de seus irmãos, que ao invés de matá-lo, entregam-no por vinte peças de prata. Mas a Bíblia conta que Deus estava com José e o abençoava em tudo. Potifar o encarregou de sua casa e bens e, por causa de Deus, tudo prosperava aos cuidados de José. José era ainda jovem e bastante atraente e a mulher de Potifar passou a assediá-lo constantemente, embora ele permanecesse resistente às suas investidas. Logo, esta mulher rica, influente, provavelmente muito bonita, era alguém cujo coração se tornava propenso à queda, através da cobiça, como percebemos em sua trajetória.

©       O que fez?
     Tanto assediava José que este evitava sua presença. Certo dia, farta de suas recusas, ela o agarra, mas José, numa mostra de grande domínio próprio e temor a Deus, foge dela, deixando para trás o seu manto. Esta mulher rejeitada sente a afronta na fuga e arquiteta um plano para acabar com José, deixando evidente seu orgulho ferido e mostrando do que é capaz de fazer para sair "por cima" da situação. Ela distorce o fato ocorrido, dizendo aos empregados e ao seu marido que José tentou abusar dela, mas que, ao gritar por socorro, ele fugiu, deixando para trás seu manto. Pobre José! Vítima das mentiras de um coração corrupto é levado para a prisão!

©       Quais lições podemos aprender?
A mulher de Potifar demonstrou com suas atitudes o que havia por dentro: um coração intranquilo com sua vida, bens, posição social, casamento. Quando cobiçamos algo que não nos pertence também damos mostras de nossa insatisfação e ingratidão. Ao invés de desfrutar, ela preferiu "mirar a grama do vizinho" e a cobiça deu lugar ao ódio da rejeição, que deu lugar à mentira e dissimulação, que levou José ao cárcere.
Deus, claro, não se esqueceu de José e tinha planos para ele, mas as atitudes dessa mulher nos levam a uma reflexão mais profunda. Até onde sou capaz de ir para estar bem com meu ego? Até onde sou capaz de ir para ter meus desejos realizados? Até onde sou capaz de ir para encobrir meus erros? O foco principal do texto é a vida de José e o plano de Deus para o seu povo e Deus permitiu que essa mulher cruzasse seu caminho para que aprendêssemos sobre Sua soberania, graça e planos, sobre o caráter irrepreensível de José e sua paciência de esperar em Deus e também que Deus honra as escolhas sábias que fazemos. Com isso aprendido, não há espaço para o egoísmo, a sedução e a mentira nos planos de Deus. Não há espaço para dissimulação e orgulho. A mulher de Potifar foi usada, na verdade, para levar José ao lugar certo no tempo certo. Deus permitiu tudo isso, mas Ele não é conivente com os erros dela, tampouco a fez pecar. O pecado já estava latente em seu próprio coração. Mas Deus tornou o mal em bem na vida de José. Infelizmente conhecemos algumas mulheres que seriam capazes de fazer o que ela fez. E por vezes nós temos as mesmas atitudes ou semelhantes à dela: passar uma história a outros de maneira exagerada; usar uma roupa que evidencie nossos corpos de maneira indevida só para alimentar o ego, deixar outra pessoa levar a culpa para não assumir um erro, reagir maliciosamente à rejeição, cobiçar coisas que não nos pertencem...
Finalmente, a Bíblia pouco fala da mulher de Potifar, mas estes pouco versos trazem inúmeras lições e observações. A esperança é que todas nós, através de autoreflexão, possamos perceber nossos erros e deixar-nos moldar pelo Espírito Santo.

Participe conosco da MFP todas às terças!!!! Será uma grande benção para nós e para você!!!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Música do Dia das Mães

     Neste próximo domingo, dia das mães, cantaremos a música "Mulheres do Passado" representando as próprias mães da IBV. Nosso desejo é poder deixar um legado de temor ao Senhor e de esperança somente nEle para a próxima geração. A letra da canção segue abaixo!


Mulheres do Passado
“Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus...” 1Pe 3.5a


Mulheres do passado deixaram sua história
Legado de Deus pra nós
Seu exemplo, sua vida, tristezas e alegrias
Nos lembram de que nunca estamos sós


               Coro:
Minha vida eu também quero deixar
Como legado a outras gerações
Perseverança, obediência, amor, pureza, paciência
Que Cristo molde os nossos corações


Mulheres do passado deixaram sua história
Pois por Deus foram escolhidas
Eva, mãe de todos
Débora, juíza do povo
Maria, a mulher favorecida

               Coro

Mulheres do passado deixaram sua história
De coragem, fé e amor
Como Ana que clamou
Raabe, Deus a abençoou
A esperança colocada no Senhor

               Coro

Final:
Que a nossa esperança esteja em Cristo
Que a nossa esperança esteja em Deus
Mulheres que deixaram sua história